Movidos Pela Arte // Epílogo
A virada de ano foi uma verdadeira festa para Belle e os amigos, mas assim como o natal, a data passou extremamente rápido e Belle logo voltou ao trabalho. A neve havia se tornado mais frequente, e o café se tornou ainda mais aconchegante para seus clientes.
No primeiro
dia de trabalho, Sang informou a Belle que ele ficaria fora com mais frequência,
deixando-a cuidando do estabelecimento, isso porque ele recebera uma proposta
para abrir uma franquia da Coffee Bean em Itaewon e outra em Busan, mas isso
ainda estava sendo avaliado, ele faria reuniões com investidores, lojistas e
fornecedores, mas garantiu que ela seria a primeira a saber a resposta dele.
Assim Sang
saiu para a primeira reunião com os investidores e Belle prosseguiu com seu
trabalho, viu Math e Ban-ryu chegarem próximo a hora de sua pausa e percebeu
que algo estava errado.
- O que
houve? – perguntou sentando-se com eles na mesa à janela com vista para a área
externa.
- Nada –
disse Math, mas Belle sabia que ele estava mentindo, a troca de olhares entre
ele e Ban-ryu deixou isso ainda mais claro.
- Math eu
sei quando você mente para mim – disse ficando preocupada – aconteceu alguma
coisa? – nada, ele não queria falar – sei que não é por conta da sua volta aos
Estados Unidos porque você vai daqui duas semanas, então desembucha.
- Não é
nada Belle – mentiu novamente, ele estava branco feio papel, parecia que tinha
viso um fantasma.
- Ban-ryu o
que houve? – se dirigiu ao outro que afagava as costas de Math.
- Bem –
começou, mas foi interrompido.
- Eu não
tenho certeza – olhou para Belle – poderia ser só alguém muito parecido, e eu
não quero te assustar só com a possibilidade – ele estava ofegante como se
tivesse corrido – você ficou péssima por conta de um sonho.
- Matheo Esposito
me fala de uma vez o que aconteceu – Belle sentiu um aperto no peito ao entender
o que aquilo podia significar, mas já havia perdido a paciência com a enrolação
de Math.
- Nós estávamos
aqui perto – começou já respirando um pouco melhor – na verdade estávamos indo
da casa do Ban-ryu para a sua e quando estava a umas três casas da sua quando
eu o vi, se não era ele era alguém muito parecido, e estava em frente a sua
casa, parecia estar esperando alguém, mas ele virou e olhou para nós, e eu saí
andando como se tivesse pego a direção errada e quando virei a rua desatei a
correr até aqui – ele olhou para Belle – como eu disse pode ser alguém muito
parecido, mas Belle, eu acho que o Giovanni está aqui e sabe onde você mora.
- Se for
ele acho que sabe até onde ela trabalha – disse Ban-ryu olhando para a porta de
onde entrara a mesma pessoa que estava em frente a casa dela, e ao virar para
olhar, toda aquela sensação terrível tomou conta do corpo de Belle, aquele
sorriso malicioso que ele tinha nos lábios a fizeram paralisar, e no momento
que seus olhos se encontraram ela teve certeza de que seu pesadelo acabara de
se tornar realidade, e quanto mais se aproximava da mesa em que estava sentiu
seu coração bater ainda mais rápido pelo medo que a dominava, Matheo e Ban-ryu
se levantaram, e os olhos de Belle correram para a porta, Ji-ho acabara de
entrar e ouviu o estranho que chegara a mesa falar italiano.
- Ciao
Isabelle, quanto tempo – seu olhar, sua postura e todo o seu ser exalavam
maldade.
Minha maior certeza nesse exato momento é que eu vou adorar ver o Giovanni se ferrar
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